P’la natureza dramática que a discussão sobre o aborto tem assumido, aqui vos deixo o dia da Ira, que julgo reportar-se ao fatidico dia 11 de Fevereiro de 2007, e condenará todos os apologistas da interrupção involuntária do coito
A tradução e os sublinhados são meus
Dies irae, dies illa,
Solvet saeclum in favilla
Teste David cum Sibylla.
Quantus tremor est futurus,
Quantus iudex est venturus,
Cuncta stricte discussurus!
Aquele dia, dia da ira,
reduzirá este mundo a cinzas,
como profetizaram David e Sibila.
Quanto terror virá
quando o juiz chegar
e discutir todas as coisas com estrito rigor!
Mors stupebit et natura,
Cum resurget creatura
Iudicanti responsura.
Liber scriptus proferetur,
In quo totum continetur,
Unde mundus iudicetur.
A morte e a natureza
ficarão estupefactas
quando ressuscitem as criaturas
para responderem ao juiz.
Sairá a luz do livro escrito
que tudo contém, e
por ele o mundo será julgado.
Iudex ergo cum censebit,
Quidquid latet apparebit:
Nil inultum remanebit.
Quid sum miser tunc dicturus,
Quem patronum rogaturus,
Cum vix iustus sit securus?
quando pareça oportuno, ao Juiz
todo o oculto dará à luz;
ninguém ficará impune.
Que poderei eu, misera criatura,
dizer então?
Que protector invocarei ?
quando apenas os justos estão
seguros?
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